Venta... um vento que lembra
A suavidade de mãos roçando o rosto,
O corpo, um toque macio de seda
Que precede o indizível gozo,
Sob o olhar indiscreto das estrelas,
Cúmplices silenciosas de uma noite de amor.
Venta... e no vento te sinto chegar...
Vens com os cabelos soltos,
E, na boca, brincando, um sorriso maroto,
E na tua voz de algodão doce,
Doces promessas para me encantar.
Venta... e tudo que este vento conta
Seja a realidade que me toma
E tanto me faz sonhar.
Renato Oliveira