domingo, 22 de maio de 2011

Enquanto vivo...

Enquanto vivo o concreto dessa vida errada,
Teu amor eu crio em pintura abstrata.
São traços, retas e curvas, teu corpo no refluxo,
Idas e vindas penetrando teus segredos, te busco
Em alcançar meu êxtase do gozo maior de amar.

Quero-te hoje, amanhã e sempre, na glória
Desse amor que há de se fazer história
(Em vidas, por caminhos e por passos
Distantes, no tempo e no espaço)
Nos momentos únicos de amar.

E te encontrarei um dia, bela amada,
Mesmo no ocaso dessa minha estrada
Nos templos prateados da existência.
E te mostrarei, do amor, a excelência
De quem muito soube te esperar.

Renato Oliveira


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