Encoberto por não ser, a vida,
Os sonhos inquietos e mudos
De todas as idades. E contidas
Inquietações e silêncios explodem
No vazio de todos os segundos.
Lentamente, abre-se a alma e me vem
Todos os aromas e cores de antigas
Visões. E as sombras, lúgubres, tecem
Os seus acordes em triste monotonia,
Nas fibras do corpo que, um dia,
Por gozos de amor, estremecia...
Te vais de mim... Pouco a pouco,
Brumas o olhar envolvem...
E o frio e o silêncio tomam do corpo
Todo calor que ainda persistia,
E cala-se de vez a minha voz.
Fostes uma miragem, que se desfez...
Renato Oliveira
Renato
ResponderExcluirE já não era o sonho ...não era a saudade... Realidade agora se tornou e envolveu com o olhar, se fez presente, realidade em sua alma! Você...fonte viva do amor delirante. Colheu agora presente na lembrança do sonhar acordado.