Era no final da tarde, ou de manhã bem cedinho,
Ou até mesmo no meio da noite.
Não importa se era só a lua
Ou a luz dos postes na rua
Iluminando através das janelas.
Não importa se o frio encrespava a alma,
Ou se chovia a chuva calma,
Prendendo a poeira no chão.
E vão chegando as palavras...
Uma primeira, que chama outra,
Que fala para outra, que encontra outra...
E se reúnem em doce procissão.
Assim se fazem as conversas...
Sem tempo marcado,
Adoçando e enfeitando as horas dispersas
No tempo pelo homem recortado.
E assim acontece o amor.
Em abandono de sonhos sonolentos,
Minhas mãos em teus cabelos desfeitos,
Nos deixamos adormecer.
Há um novo dia que me chega.
Que seja belo, pois que nasce de ti.
Que seja feliz, por ser teu reflexo.
Que seja vida, porque nele estás.
Uma primeira, que chama outra,
Que fala para outra, que encontra outra...
E se reúnem em doce procissão.
Assim se fazem as conversas...
Sem tempo marcado,
Adoçando e enfeitando as horas dispersas
No tempo pelo homem recortado.
E assim acontece o amor.
Em abandono de sonhos sonolentos,
Minhas mãos em teus cabelos desfeitos,
Nos deixamos adormecer.
Há um novo dia que me chega.
Que seja belo, pois que nasce de ti.
Que seja feliz, por ser teu reflexo.
Que seja vida, porque nele estás.
Renato Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário