quarta-feira, 13 de julho de 2016

XVII/VII/MCMLXXXVI – XVII/VII/ MMXVI



Foi como uma leve brisa de verão, daquelas que chegam suavemente, nos acariciam e, depois, se vão.

Vão-se tão leves e lentamente quanto chegaram, mas deixando o perfume de natureza que trazem em si, um cheiro de vida há tanto expectada e ansiada, que não se realiza, senão por um breve tempo de existir e enfeitar essa outra vida, que fica, solta e perdida, em meio aos sonhos que ousou criar.

E agora? Começo e fim dentro do mesmo círculo: realidade e sonho, vida e morte.

Melancolia, tristeza, dor. Por que não?

Melancolia, tristeza, dor – rebanho e pastor.

E seguem através do tempo, rebanho e pastor, em trilhas silenciosas de saudade.

Renato Oliveira

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