Inundo-me
dessa voz, entre o que vivo
E
o viver que corre ao meu lado,
Distante
das primaveras que sei existindo
Através
do olhar, que busca os sonhos tão cedo apartados.
Mas,
se os sonhos se fazem distantes e ausentes,
Ainda
assim busco um sentido em tudo.
Reacendo
minhas sensações, e o deserto se faz lá fora.
Tudo
em mim é vida, vida de todo o sempre
Iluminando
o vazio de todas as horas.
Nos
meus cansados passos, florescem almas ao abandono...
Sou,
dos meus erros, o único escravo, meu único dono...
Renato
Oliveira
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