Ausências...
A cruz dos meus tormentos
Ergue-se na penumbra, em horas altas
De ausências contínua e constante.
E a chama, ainda que oculta,
Refaz-se na aliança partida,
perdida, na lente do espelho
Onde encontro, ainda,
O olhar que não mais vejo-
A realidade que já não és.
Em lentos e suaves passos,
Acariciados por brisas amenas,
A vida, em vida, nos meus braços
Esquece do momento passado,
Em busca da manhã serena