segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Uma rua... uma casa... uma saudade...

Uma rua...
Uma casa...
Uma saudade...

Naquela rua, naquela casa,
Mora uma saudade
Que já nem faz aniversário, de tão antiga que é.

Naquela casa, naquela rua,
Mora um amor (que hoje é um amor solitário)
Com a dileta e fiel amiga saudade.
A saudade se alimenta de sonhos e lembranças
De alguns instantes em que pode ser feliz.
O amor se nutre de esperas e esperanças...

Naquela rua, naquela casa,
Amor e saudade dão-se as mãos,
Num consolar-se mutuamente,
Enquanto a ausência, teimosamente,
Prolongar sua visita.


Renato Oliveira

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