Nos olhos a desesperança de quem não teve amor.
Tua vida perdida ficou pelos campos , aos ventos
Atirada, qual as sementes que tanto semeastes.
Estas germinaram; da tua semente, nada brotou.
Busca na solidão da ausência, a razão maior da tua presença
Nesta vida. Querias ser fonte de luz
Iluminando caminhos e trilhas
Por onde passariam teus filhos
E os filhos dos teus filhos também passariam.
Da tua luz, no entanto, um único brilho
Que surgiu feito um relâmpago,
Clarão que se foi tão de repente,
Como se fosse uma estrela cadente,
Riscando o céu da tua esperança.
Renato Oliveira
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