sexta-feira, 25 de junho de 2010

Esqueço-me...

Esqueço-me das horas.
Eu não as vejo passar...
Também tu esquece-me...
A alma, na dor que chora, umedece
O corpo inteiro, além do olhar.
E as horas, as minhas horas, já nascem mortas...

Renato Oliveira

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