Rosa turvou meus quinze anos.
Depois, a cada amor que encontrei,
Maiores foram os meus enganos.
E estes amores foram chegando
Mas a nenhum deles me entreguei.
Nos sonhos, em doce abandono
De silêncio, o meu amor guardei.
Hoje, de todos os amores, me resta
Aquele que tardiamente vi chegar,
No outono da vida que se apressa.
Pouso suave da alma cansada e inquieta
Que não se cansou de te esperar,
Em teu amor o meu amor adormece...
Renato Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário