quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dos amores...

Da vez primeira em que amei,
Rosa turvou meus quinze anos.
Depois, a cada amor que encontrei,
Maiores foram os meus enganos.

E estes amores foram chegando
Mas a nenhum deles me entreguei.
Nos sonhos, em doce abandono
De silêncio, o meu amor guardei.

Hoje, de todos os amores, me resta
Aquele que tardiamente vi chegar,
No outono da vida que se apressa.

Pouso suave da alma cansada e inquieta
Que não se cansou de te esperar,
Em teu amor o meu amor adormece...

Renato Oliveira

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