Tempo... É o apelido do infinito. Sem
princípio. Sem fim. Apenas existindo como parte das Leis Naturais, Leis
Divinas, que regem a vida na imensidão do que nos é desconhecido.
Parar o tempo... Sei, sabemos, que isto
é impossível. O tempo está aí, estático, impávido, nos absorvendo e nos
devolvendo tudo aquilo que tentamos fazer com ele.
Mas gostaria de dividir o tempo, sim
(mas não da maneira como conhecemos, feito de horas, dias, meses, anos). Queria
ter uma cópia do tempo, como fosse um grande armário, um imenso armário, com
muitas e muitas gavetas, para guardar momentos que, bem ou mal, marcaram minha
caminhada.
Os momentos mais tristes, estes eu os
colocaria nas gavetas mais inacessíveis. Não preciso ficar abrindo-as com
constância, para que revivam dores já passadas.
Naquelas gavetas que ficam ao alcance
das mãos e dos olhos, guardaria os momentos mais bonitos, os momentos felizes,
os instantes que fizeram o coração acelerar de emoção e alegria. Instantes com
rosto, voz e brilhos que vieram enfeitar o viver.
Ah! Será preciso muitas gavetas.
A reprodução da vida que, em parte,
nasceu de mim.
A vida que renasceu em mim, ao te
conhecer. E foi se transformando em sonhos sonhados em todos os dias e noites
que se fizeram sempre de muita luz.
E o tempo somos nós em nossos encontros,
furtivos, em nuvens cor de rosa, em voos pelas estrelas, sempre protegidos pelo
escurão da noite.
E vamos seguindo esperançando
esperanças, com a certeza que o longe não existe. Se quero estar ao teu lado,
eu estou do teu lado.
Eu te desejo... Em todos os sentidos que
possas isto entender.
Eu te desejo a mulher, eu te desejo o
viver, eu te desejo em todos teus desejos.
Eu te desejo a paz de um anjo sorrindo,
as cores de um campo florido, os perfumes carregados pelo vento,
Eu te desejo um novo ciclo que te chegue
com sorriso largo, e sopre ao teu ouvido palavras que guardo comigo.
Eu te desejo... tudo que te faça sorrir
e ser feliz.
Renato Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário