sábado, 12 de janeiro de 2019

Tempo... tempo... tempo...


Tempo... É o apelido do infinito. Sem princípio. Sem fim. Apenas existindo como parte das Leis Naturais, Leis Divinas, que regem a vida na imensidão do que nos é desconhecido.
Parar o tempo... Sei, sabemos, que isto é impossível. O tempo está aí, estático, impávido, nos absorvendo e nos devolvendo tudo aquilo que tentamos fazer com ele.
Mas gostaria de dividir o tempo, sim (mas não da maneira como conhecemos, feito de horas, dias, meses, anos). Queria ter uma cópia do tempo, como fosse um grande armário, um imenso armário, com muitas e muitas gavetas, para guardar momentos que, bem ou mal, marcaram minha caminhada.
Os momentos mais tristes, estes eu os colocaria nas gavetas mais inacessíveis. Não preciso ficar abrindo-as com constância, para que revivam dores já passadas.
Naquelas gavetas que ficam ao alcance das mãos e dos olhos, guardaria os momentos mais bonitos, os momentos felizes, os instantes que fizeram o coração acelerar de emoção e alegria. Instantes com rosto, voz e brilhos que vieram enfeitar o viver.
Ah! Será preciso muitas gavetas.
A reprodução da vida que, em parte, nasceu de mim.
A vida que renasceu em mim, ao te conhecer. E foi se transformando em sonhos sonhados em todos os dias e noites que se fizeram sempre de muita luz.
E o tempo somos nós em nossos encontros, furtivos, em nuvens cor de rosa, em voos pelas estrelas, sempre protegidos pelo escurão da noite.
E vamos seguindo esperançando esperanças, com a certeza que o longe não existe. Se quero estar ao teu lado, eu estou do teu lado.

Eu te desejo... Em todos os sentidos que possas isto entender.
Eu te desejo a mulher, eu te desejo o viver, eu te desejo em todos teus desejos.

Eu te desejo a paz de um anjo sorrindo, as cores de um campo florido, os perfumes carregados pelo vento,
Eu te desejo um novo ciclo que te chegue com sorriso largo, e sopre ao teu ouvido palavras que guardo comigo.

Eu te desejo... tudo que te faça sorrir e ser feliz.

Renato Oliveira

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