Na ordem das minhas desordens, catando ventos vadios, colhendo perfumes de flores baldias, vou traçando meus caminhos através do tempo.
Vou me vestindo das gentes que cruzam comigo nessas andanças - sou um pouco de cada um.
Trago nos bolsos, sempre, alguns raios de sol. Por vezes, ou quase sempre, é preciso iluminar o caminho.
Também guardo nos olhos um pouquinho de chuva, mas não uso muito, não. Prefiro misturá-la com o sol e, assim, enfeitar a vida com um belo arco-íris.
Felicidade? Sim, eu a tenho. Em cada sorriso que me recebe, no amor que me acolheu, nos instantâneos de ser a essência Divina que me move, retratados nos gestos da vida.
Fecham-se os ciclos. Um após o outro. E sei que valeram a pena. Eu sei que vale a pena.
Por todos que me cercam. Por mim.
Renato Oliveira
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