Elas trazem a alma no olhar.
Nos sorrisos, a calma da paz.
No ventre, a poesia da esperança com que fecundam a vida.
Nas mãos, o abrigo e o aconchego para um espírito em desassossego.
Nos lábios, a palavra doce de fé e gratidão que se faz a doce prece de intercessão, rogando ao Supremo sua divina misericórdia para todo aquele que sofre.
Se choram suas dores, o fazem no silêncio do coração, na conversa íntima com o Criador.
Preferem sorrir os sentimentos, sempre maiores que a própria dor.
Elas existem com o tempo, são o próprio tempo em renovação de vida.
São a mais suave e sublime demonstração do amor de Deus para com sua criação.
Renato Oliveira