Nos meus rimandos de cada dia, vou
trinando feito sabiá, mas, um canto, um trinado desafinado, que não sei onde
vai chegar.
Minhas rimas não são ricas. A palavra,
talvez pobre, não traz prata, nem ouro, mas encobre rico tesouro guardado no
coração.
Rimo flor, amor, desrrimo de dor, que a
dor se perde num sorriso de paz encontrado no paraíso, onde verte a fonte
serena do bem querer.
Decoro, com esmero, esse olhar de
promessas, florido com cores de primavera, num céu azulento de verão.
E espero que
frutifique a árvore das virtudes, semeada com tanto carinho, para, então,
colher todos os frutos que nascem devagar, bem de mansinho, desse solo fértil,
que chamo de coração.
Renato Oliveira
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