segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ando pelas ruas...

Ando pelas ruas sem nada ver
E a verdade está sempre a minha frente.
Distante...
Meus olhos não tem mais vida, estão mortos.
Cegos. O que me guia é apenas o instinto
Em busca do que não me é dado conhecer.
Tudo à minha volta são meus sentidos,
Sentidos daquilo que penso ser a realidade,
Sentidos daquilo que penso ser eu...
De vez em quando, choro sem querer.
Serão as saudades de um tempo
Onde repousava a serenidade de um amor?

Renato Oliveira

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