quinta-feira, 19 de agosto de 2010

No silêncio da noite...

No silêncio da noite,
Em silêncio de fostes.
Sem lágrimas ou despedidas,
De mãos dadas com Deus
Para uma nova vida.

Minhas angústias, guardadas,
Desabaram,
Mas as lágrimas, teimosas,
Não correram.
Não chorava, nada dizia,
Apenas sofria.

Sofria a dor de me sentir
Inútil diante do destino,
Impotente para a vida,
Incapaz de deter a morte.
Sofria sonhos destruídos,
Tantas lutas perdias,
Suplicava para ser forte.

Renato Oliveira

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