E da esperança o carinho,
É rio que corre fingidor
Por águas em torvelinho
E mergulha com furor
Sobre as pás de um moinho.
Pequenas vagas de rancor
Ajudam a rodar o moinho
Que alimenta tua dor
Enquanto segues teu caminho.
E o amor, teu mar maior,
Faz-se revolto redemoinho
Sugando para teu interior
As mágoas do ser sozinho.
E buscas encontrar o sabor
Que te devolva ao velho ninho,
Em meio ao que te restou
Entre rosas e espinhos.
Renato Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário