Ao alquebrado;
Empresta tua visão
Àquele que nada vê;
Dá teu caminhar
A quem, prostado,
Não permanece na trilha;
Dá tua voz
A quem reclama do silêncio,
E verás nele o verbo erigir
Os milagres da palavra;
Dá do teu amor
A quem tem o coração
Fechado por amarguras,
E verás, então,
Que criaste a vida
Onde somente havia
DESILUSÃO.
Renato Oliveira
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