segunda-feira, 19 de abril de 2010

Perdido na distância...

Perdido na distância,
Eu, que me julgava uma doce
E alegre saudade, me descubro
Na triste realidade de não ser
Mais do que vaga lembrança,
Desbotada pela ausência.
Triste o tempo em que o vento
Não desfaz a fúria da paixão,
E o amor não trás a paz ao coração
De quem ama.

Renato Oliveira

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