E isso não importa. Importa é o que eu sinto.
E, hoje, mais ainda, elas me vem da forma mais cruel.
Longe, nas horas do sul, tempo e vida se conjugam.
As lembranças são nuvens que passam
Sem que ninguém erga os olhos para vê-las.
Não importa que cubram as estrelas,
Não importa que chamusquem o céu
Colorido de todos, todos os dias.
São nuvens que passam, simplesmente,
E eu continuo a existir, todos os dias,
Mesmo que ninguém se de por isso.
Rio/RJ-Natal de 1999.
Renato Oliveira
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