sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Na alameda das horas...

Na alameda de horas formadas, eu sigo...
O relógio aponta uma hora no tempo parada.
O tempo persegue as horas que virão...
E eu corro atrás de minutos que se foram...
E acabam, ambos, tempo e horas, me engolindo...

Na réstia de sol que ainda resta iluminando
Um pedacinho de céu, há brilho...
E nesse brilho, quanto há Deus?
O quanto será Deus?
Ou será só isso que de Deus tenho conhecido?

Tateio em busca dos sonhos perdidos
Em horizontes hoje longe de mim...
Lá, bem distante, o sol declinando,
A claridade do dia levando,
Apenas mais um, no rumo do fim...


Renato Oliveira

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