Por graça da vida que se fez morte,
Indiferente aos apelos de quem sofre
Por ver rompida a corrente da vida.
E crescemos nove por caminhos retos,
Sob a égide de doces olhos maternos
Que a todos vigiava e dava acolhida
Nos infortúnios trazidos pela sorte.
E crescemos nove por conta própria
À custa da conta que já viera quitada
Na figura meiga que se desdobrava
Para ver suas crias alçando vôos maiores,
Em busca da própria trajetória.
Crescemos nove e hoje multiplicados,
Paramos e olhamos para trás,
Buscando no exemplo de tuas ações,
O espelho em que possamos nos mirar
Para sermos tudo o que fostes por nós.
Obrigado, minha mãe.
Deus lhe pague.
Renato Oliveira
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