sábado, 17 de outubro de 2009




Salta, gira, se contorce; Busca vida,
Se embaralha. Lança preces ao infinito
Mas não alcança a mão amiga...
Deus! Deus! Porque não ouves meu grito?

De que me adianta, então, estar aqui?
De que me servem essas parábolas,
Se à todas elas, crente, segui,

Sorvendo-as com fé, palavra por palavra,
E me vejo no mais profundo e escuro
Poço das amarguras? Ah, Pai, basta teu querer...

Renato Oliveira


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