sexta-feira, 31 de julho de 2009

Navegando

Saí em busca de novos horizontes
Por caminhos desconhecidos.
E nesses caminhos não havia pontes.
(Daí, nasceram os horizontes perdidos...)

E por não haver pontes, me lancei
Aos rios, aos mares, em minha caravela
De pensamento. E me naveguei
Guiado pelo sol, pelas estrelas,

Orvalhado pelas madrugadas lunares
O coração banhado pelo sol da vida
Na amplidão que aos olhos se desenhava.

E voltei ao ponto de partida,
Sem perceber, na minha tênue perspectiva,
Que, ao pensar, não eu, mas minha alma é que viajava...

Renato Oliveira

Manhã dos outros...


Manhã dos outros,
Tão colorida,
Porque invades minha vida,
Eu que de ti nada espero?

Manhã dos outros,
Tão linda,
Porque vens, se não és benvinda
A um coração em desespero?

Se o que mais quero
É esquecer essa ausência doída,
Me desfazer dessa saudade sofrida
De quem se faz promessa
E me entrega ao abandono?

Ah, manhã dos outros,
Porque não podes ser minha?
Poderias ser manhã dos encontros,
Manhã de todos meus encantos
E não, apenas, manhã dos outros...

Renato Oliveira

quarta-feira, 29 de julho de 2009


Um dia, quando andava vadio pela cidade dos sonhos, encontrei um anjo. Um lindo anjo. E esse anjo me deu asas. E voamos juntos pelo mundo do amor. Lá, namorei a felicidade, fiz carícias na ternura, amizade com a esperança. Nos enfeitamos com as cores do arco-íris, flutuamos no vento cálido das manhãs. Eu aprendi a voar, e nunca mais voei sozinho. Sempre ao meu lado estava meu anjo. O nome desse anjo? AMOR...

Branda lua ilumina e te cobre na noite
Refletindo teus olhos em brilhantes estrelas
Enquanto passeias teu olhar pelo infinito,
Em luz transformando todo céu
Abrindo as portas do teu coração.
No meu céu interior há uma só estrela
Todas minhas horas são feitas de ti
A minha consciência é uma só prece de ti
Recortes de sonhos na alma do poeta
Tu és a rima que a mim completa
Infinita que és no infinito da alma que ao amor se entrega
Olhando as horas no florir da primavera
Sonhando todos os sonhos para despertar tão bela...


Renato Oliveira

terça-feira, 28 de julho de 2009




Quarenta ou mais anos se passaram. Mas voltei. Não apenas fisicamente. Mergulho na infância remota, quase esquecida. Estou com nove anos. E, como agora, sentado à margem daquele que conheci, um dia, como rio. Hoje é lago. Lago Guaíba. Rio Guaíba.
Eu, criança, ali sentado nas manhãs cálidas de primavera, olhava um navio a cruzar o canal. Indo em direção a um mundo que não conhecia, não consegui sequer imaginar.
E meus sonhos, lépidos, embarcavam naquele navio, em busca das aventuras que, por certo, viveria.
Pois que deveriam existir outras cidades, outros rios, que não apenas minha Porto Alegre, que não apenas o meu Guaíba. Mas não teriam mais beleza, claro, e nem seriam mais aconchegantes do que estes, que eram meus, que eu podia abraçar com o pensamento.
E me via desbravando trilhas e mares, enfrentando e vencendo piratas, bandidos, trazendo tesouros como recompensa, que entregaria à minha mãe, merecedora de tudo que pudesse amealhar nessas lutas.
Todos os dias, logo pela manhã, lá estava eu sentado na areia, repetindo-me continuadamente. E a vida continuava a mesma.
Desperto do sonho. Estou de volta. À Porto Alegre. Ao meu Guaíba. À realidade.
Todos os navios passaram, todos os sonhos passaram. E eu continuo sendo a criança do meu Guaíba.


Minha Porto Alegre de eu ser criança...
Em tuas ruas acalentei meus sonhos,
Por tuas calçadas deixei minha infância.
Nas águas do Guaíba naveguei esperanças
Que na vida jamais aportei.
Em busca de aventuras, um dia te deixei.
Para trás foram ficando tuas ruas, tuas calçadas,
Os amores e ilusões que comigo cresceram.
Queria agora te ver com os olhos da volta,
Coração de saudade de quem tarde retorna
Às raízes profundas encravadas na alma.




Renato Oliveira

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ao Rodrigo (In memorian)...


Rodrigo. Meu filho. Nascido numa quarta feira de cinzas, para alegrar o carnaval de 74, que já se despedia. Em doze anos, soube mais sobre os Beatles (que já não existiam fazia quatro anos antes do seu nascimento), sobre aviões e sobre tantas outras coisas, do que eu nos meus trinta e nove anos. Nesses doze anos de convivência, me ensinou mais sobre o que é viver, sorrir e cantar, do que a vida pode me mostrar. Nesses doze anos com ele, aprendi o que é ser forte, quando a dor nos oprime o corpo e o coração, a ser humilde, a ser caridoso, mesmo quando disso tudo é que precisamos. Foi ele que me ensinou a pescar. Não os peixes simplesmente. Havia que ter a paciência, saber da isca, o momento de recolher a linha com o resultado de todo esse trabalho. Esse é o meu garoto. Não se foi, não se irá nunca enquanto pulsar meu coração. E quando essa máquina parar, iremos juntos passear pelas brancas nuvens do céu.

Meu garoto!

Onde estarás agora?
Que mundos já terás percorrido?
Mas, por mais distantes que sejam,
Eu te sinto aqui, bem pertinho de mim.
Que saudades, meu garoto,
Dos “Paiê” que a todo momento ouvia,
Dos passeios, das pescarias,
Dos longos vôos em sonho
Que a gente fazia.
Lá estavas tu de comandante,
No teu avião branco e brilhante
A comandar um espaço
Que era só teu.
Ao som dos Beatles,
Ou um rock bem batido.
“Let It Be”, “Help”,
Um ultimo apelo
Na “The Long And Winding Road”.
Juntos, feito corpo e alma,
Enfrentando um “A Hard Days Night”,
Fomos pela vida um só.
E continuamos um só
Na força do pensamento,
Na força do sentimento
Que sempre nos uniu.
Um abraço, garoto!
Que sejas feliz.

Renato Oliveira

É Natal

Nos últimos anos, todo Natal foi solítário. Não havia ninguém a minha volta, não havia visitas, nem telefonemas. Aqueles que deveriam compartilhar da ceia comigo, cedo se entregavam ao sono, sob a desculpa de estarem cansados. Então, ficava na sala, na companhia dos meus pensamentos, minhas lembranças e minhas saudades.

É Natal.
E me dói na alma
Abraçar lembranças,
Acariciar saudades
Sem rosto, sem corpo,
Sem braços que retribuam
Meu abraço.
Mas não faz mal.
Sirvo-me de uma taça de vinho
E no meu silencio ergo um brinde
Aos meus queridos fantasmas.
Aos que estão ausentes
Por imposição divina;
Aos que estão distantes,
Por questões de sina.
Tin-tin! Saúde.
E que o amor permaneça
Em todos, tão forte, tão amor,
Quanto é amor em mim.


Renato Oliveira

Meu pai...

Escrevi esse texto uns cinco anos de meu pai falecer. Foi a partir de uma pergunta que me fizeram sobre ele, como era meu relacionamento com ele. Sempre me foi difícil falar sobre isso.
Foi sempre um homem sizudo, de poucas palavras. Gestos contidos. Assim era meu pai.

Meu pai...
Quem é meu pai?
Na verdade,
Não sei dizer.
Apenas sei dizer
Que é um homem
Que me deu um nome
Que carrego comigo até hoje.
Se foi bom ou ruim?
No seu jeito meio rude,
Talvez tenha passado
A mão sobre minha cabeça,
Me comprado um sorvete
Num agrado que parecia muito
E era pouco, tão pouco
Para quem esperava um mundo
De carinhos daquelas mãos.
Palavras poucas, gestos sisudos,
Tem um ar de quem
Sabe tudo, entende tudo
Mas não precisa dizer.
Meu pai é assim.

Um jeito de gostar
Que ninguém percebe
A emoção que passa na alma,
O medo de abraçar um filho,
Por que talvez não contenha
As lágrimas que tem para chorar.


Renato Oliveira

domingo, 19 de julho de 2009

Olhares de espanto...

Muito se tem falado sobre inclusão. Mas há, ainda, um longo caminho a percorrer, até que se desfaça, na população em geral, uma repulsa, muito contida é verdade, mas que se observa na presença de qualquer pessoa portadora de uma deficiência, não importa qual seja.
Tenho observado a reação de muitos diante da aproximação de uma pessoa PNE. Retraem-se, desviam seus caminhos, seus olhares tentam ocupar-se com algo para não verem o que está diante de si. Ou para furtarem-se a serem solicitados a auxiliar. Como se estender a mão a uma destas pessoas fosse algo degradante, ou passível de se ver contagiado por aquele mal.
Ah, triste humanidade que não vê em si mesma tôda uma disformidade, disfarçada pela carne que não dá sinais do que lhe vai dentro.



Pudessem, os olhos que me olham com espanto,
Ver além da máscara da face
E contemplariam, com desencanto,
Não o monstro pelo qual ansiavam
Mas o espírito que canta, e ri e chora.

Pudessem esses olhares espantados
Conhecer, da batalha inútil, o desespero ardente
Em busca da liberdade, convulsivamente,
E conheceriam na alma, a dor que ali mora.

Pudessem, esses olhares de espanto,
conhecer a dor que punge e tudo devora,
Saberiam que há, em tudo, o mesmo pranto
E as luzes de uma mesma aurora.


Renato Oliveira

Para todo aquele...


Para todo aquele que faz da sua vida
Uma obra de amor e caridade,
Seja leve o jugo do Senhor;
Seja pleno o amor do Cristo;
Seja doce a lágrima de dor;
Seja consolado o coração aflito;
Seja amor a brotar pela boca;
Seja paz a mão estendida;
Seja luz que cubra como túnica;
Seja vida criando outras vidas...
Renato Oliveira

Quando meu pai partiu...




Quando meu pai partiu, uma de minhas irmãs ficou inconsolável, questionando a sabedoria da natureza. O inconformismo nela era latente, não aceitava. Então, tentando consolá-la, enviei-lhe essa pequena rima.




Vamos seguir nessa toada, amiga,
Que em breve a noite chega
Para cobrir de nossas vistas
O que aos olhos causa tristeza.



Vamos seguir nessa toada, amiga,
Porque não tardam as horas
Com as luzes de um novo dia
E as cores de uma nova aurora.



Vamos seguir nessa toada, amiga,
Deixando para trás o que ficou;
São sulcos de uma estrada antiga,
Por onde esse comboio já passou.






Renato Oliveira

Meus amores do passado...

Os meus amores (ah! Amadas do passado)
Os meu amores, outros que os amem...
Agora quero apenas sonhá-los por entre
As alvoradas luzias que à mim vem...

Porque de mim nada mais tenho a ofertar
Que meus sonhos... Estrelinhas de latão
Num céu colorido de tinta guache e carvão,
Poesia imperfeita e inacabada num tear...

E as minhas dores?
Ah! Estas não encontro quem as queiram.
Eu também nas as quero. Enfim,
São elas que querem à mim.


Renato Oliveira

Olhar de quem se vai...

Minha mãe, nos seus últimos anos de vida, foi tomada pelo Alzheimer. Doença triste, doença que adoece a quem está ao lado. Foge a memória, se desfazem os gestos, o olhar murcha, e a vida não dá sinal de vida. Mas no fundo do olhar, há um quê a nos dizer que existe vida por detrás de todo aquele imobilismo. Nota-se um sorriso furtivo a nos provocar, como quem diz:"Viu como dá trabalho cuidar de uma criança que não sabe falar?".

Ela sabe da vida
E de todas as feridas
Que o viver lhe causou.
Não chorou seus lamentos,
Mas sorriu os sentimentos
Maiores que a própria dor.


Ela já não conta histórias,
Perdidas pela memória
Que a idade levou.
Canta, apenas, velha cantiga,
Talvez a única amiga
Que o tempo lhe deixou.

Ela olha o mundo
Com o olhar profundo
De quem se vai.
E nesse viver sangrento,
Espera o tempo
De ficar em paz.


Renato Oliveira

Falam-me do Pai...




Falam-me de um Pai Maior,
Dono do meu destino, dono
Do meu ser e querer.

É esse o pai

Que me jogou nessa vida
E me fez sangrar as feridas
Em lutas que não pedi?

Que me faz doer pelo corpo
Uma dor que me rasga a carne
No fio cego da navalha sem corte?

Que me toma o tesouro que me dá
E me dá o ouro da desconfiança
Na certeza de suas mão santas?

Que me afasta do cálice sagrado
E me dá de beber da sicuta
E me vê, filho desgraçado,

Tombar em meio à disputa
Do mísero pão de cada dia?
É este o sol que irradias?

Renato Oliveira


sábado, 18 de julho de 2009

Da minha espera pela amada...

Por muito tempo, por longo tempo, estive à espera do amor. Eu já o sabia existindo, mas não o conhecia real. Estava à caminho, também me procurando pela vida. Finalmente nos encontramos. E passei a olhar as estrelas com outros olhos, pois agora havia mais uma no minha constelação.


Debruçado ao infinito
Da noite forrada de estrelas,
Te espero. Sei que virás, ainda,
Amada de mil sonhos,
E contigo trarás a vida
Dos amores não amados...


Renato Oliveira

Negro

Negro
Filho de outro sol e outro país,
Afinastes as vibrações da alma
Em notas às do branco dissonante
Por querelas do ver-se escravizado
Aos preconceitos da cor e da raça.

Negro
Trazes no rosto o sofrer calado
Das senzalas eterna herança
Da qual não te libertou Palmares
Nem Zambi, nem Ganga Zumba
Na lutas da Tróia Negra.

Negro
Congo, Cabinda, e Caçanga,
Benguela, Nagô e Haussais
Sonham sonhos, por passos incertos,
Do embarque à África em busca de paz
Nos túmulos das mesmas plagas,
Savanas da liberdade
Em que tiveram o berço.

KOSI OBÁ KAN AFI OLORUN

(Dialeto Yorubá - Só há um Rei, que é Deus)

                               Renato Oliveira

Tempos de criança


Varetas, linha, cola e papel.
Um pouquinho de imaginação,
Outro tantinho de concentração
E lá vamos nós, eu e minha pipa,
Felizes a cortar o céu.

Azul, amarela, vermelha ou branca,
Detalhes aqui e acolá,
Meus sonhos a carregar
Por entre nuvens brancas,
Minha pipa, festiva e faceira,
É minha eterna parceira
Dos meus tempos de criança.
Rumo ao infinito do meu ser,
Me deixo, aos seus trejeitos, embalar.
Tentiando, debicando, não posso “voar”.

Minha pipa, num céu tão bonito,
Faz parte desse infinito
Onde posso viver e sonhar.

                              Renato Oliveira

G.R.E.S. DOS EXCLUÍDOS

Pandeiro, surdo e tarol.
Fevereiro vem chegando
E com ele o carnaval.
E para trás vão ficando
Acari, Candelária e Vigário Geral.


Por que canta essa gente
Que nada tem para cantar?
Se fome é que tem para chorar,
Se filhos é que tem para criar
Espiando a morte a rondar?


Por que canta essa gente
Em vozes de alegres cantos
Se triste é o seu acalanto,
Se pobre é o seu recanto,
Se morto é o seu filho santo?


Por que canta essa gente
Um canto tão feliz
Que não percebem o perigo
A rondar o corpo faminto?


Solene coral mambembe,
Por que canta essa gente
Que nada tem para cantar?


                                Renato Oliveira

Existo...

Existo, enfim, por obra e graça
Do Criador.
Eis o que sempre me disseram.
Não por mim, que nada sei e do que sou,
Tudo me passa despercebido.
Serei sombra do além onde existo?
Sonho de quem me sonha?
Ou tudo não será um sonho
Na letargia eterna em que me ponho?

Renato Oliveira





Esta foi uma das muitas indicações que Rodrigo me deu sobre sua partida. Como as demais, eu não a entendi. Tomei, apenas, como um verso que ele havia criado ou reproduzido por ter lido em algum lugar. Tinha ele, na época, 9 anos. Só mais tarde, bem tarde até, fui entender o que estava contido nessas palavras. E pude constatar que fora ele mesmo que escrevera. Não copiara de ninguém.

Lá vamos nós,
Novamente,
Viajando contentes
Pelo Cruzeiro do Sul.
Que tudo que acontecesse
Fosse na constelação
Do Cruzeiro do Sul.
Olho pela bússola
Das estrelas
E falta pouco,
Muito pouco,
Para chegar ao porto.
E olhando as estrelinhas
Da minha constelação,
Lá vamos nós,
Lá vamos nós,
Novamente na imensidão,
A procura do Cruzeiro do Sul.


(Rodrigo, em 12/10/83).


sexta-feira, 17 de julho de 2009

Eu, Andarilho...


Mais do que amar,
Eu acaricio
Corpo, alma, coração,
Egos que se fundem na canção
Desse amor infinito.

Mais do que viver,
Eu sonho
Corpo, alma, coração,
Que me devolvam à imensidão
Dos meus tempos de menino.

Mais do que orar,
Eu sussurro
Palavras que me são
Corpo, alma, coração,
Nesse meu viver tão aflito.

Mais do que estradas
Eu vejo trilhas
Onde ressoam ecos,
Hoje simples reflexos,
Corpo, alma, coração esquecidos.

Mais do que andar,
Eu andarilho
Por corpos que não são meus,
A alma (que se perdeu)
E o coração, em busca de um destino...

Renato Oliveira

Tiro de Partida

Aqui estou iniciando uma nova etapa no correr dessa vida.
Criar um blog. Parece coisa simples, simples até demais. Mas essa simplicidade começa a criar problemas justamente pelas inúmeras e simples opções que nos são oferecidas.
E as complicações começam com a escolha do tal de leiaute. Ou layout, como gosta de ser conhecido esse distinto invasor de nossos dicionários. Ianque, go home!
Qual o melhor, o que mais adequadamente apresente e represente, em suas opções gráficas, as idéias que tentamos tornar concretas com nossas palavras? Não sei, vou escolher um ao acaso. Depois, vejo como ficou.
Cores. São muitas cores. Mas não há aquela que me desperte a emoção de saber que ali estão as cores de todos meus sentimentos.
Mas não há coisa pior do que falar sobre si mesmo.
Quem sou eu? O que faço de importante que possa interessar à alguém?
Onde nasci? Pois nem mesmo eu sei. Me sinto sendo de todos os lugares. Parece que há um pedaço de mim em cada lugar que vou.
Mas deixemos isso para lá. Vou me ocupar do leiaute, das cores e da minha apresentação.
Depois, volto ao assunto. E, antes que esqueça do que já havia esquecido, e lembrei, quero dizer que neste blog estarei postando (tenho que tomar cuidado com as letras. Se troco o “p” pelo “b”...) alguns escritos acumulados ao longo dos anos.
Claro que escrevo esse texto antes de criar o blog. Se ainda nem sei o leiaute, nem as cores, muito menos o que dizer de mim, não poderia estar “postanto” nele algo que só existiria depois que ele existisse.
É apenas uma introdução introdutória. Tipo aquecimento, alongamento, antes da maratona que me espera.
Um abraço à todos.
Taquara, 17/07/2009.