Por caminhos desconhecidos.
E nesses caminhos não havia pontes.
(Daí, nasceram os horizontes perdidos...)
E por não haver pontes, me lancei
Aos rios, aos mares, em minha caravela
De pensamento. E me naveguei
Guiado pelo sol, pelas estrelas,
Orvalhado pelas madrugadas lunares
O coração banhado pelo sol da vida
Na amplidão que aos olhos se desenhava.
E voltei ao ponto de partida,
Sem perceber, na minha tênue perspectiva,
Que, ao pensar, não eu, mas minha alma é que viajava...
Renato Oliveira
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