Mas ficam os sonhos.
E eu insisto em sonhar.
Nos sonhos, torno real
O que a realidade me toma
E o consciente desfaz.
Se a dor me enclausura,
Então eu sonho liberdade;
Se a liberdade é sonho distante,
Então eu sonho esperança;
Se a esperança é espera infinita,
Então eu sonho saudades;
Se a saudade me tortura,
Então eu sonho a morte;
Se a morte possuir a vida,
Então eu serei o sonho
A rondar por toda cidade...
Renato Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário