quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Te amo...

Sonhar... Foi um sonho que se fez realidade ou minha realidade que transformaste em sonho? Sonho feliz de te amar...
Sonhar é mais do que fechar os olhos e ter imagens rondando o abstrato da vida.
Sonhar é mais do que deixar-se levar, inerte, pelo pensamento vadio e arredio em busca do que não se sabe.
Sonhar é mais, muito mais.É ter o pensamento guiado através de paradisíacos prazeres que encantam os olhos, festejam o amor, alegram o coração.
É ser guiado através do mundo encantado do amor, descobrindo e sendo descoberto a cada momento.É saber, no olhar que te mira, a verdade encantada do querer e ser querido.
É dormir fatigado no amor, despertando por entre sorrisos de alegria, tendo na boca e no corpo o sabor do amor mais sublime.
É amar um amor que o mundo talvez não compreenda, por não saber a força desse amor.
É te amar, te querer, sempre. Te buscar em cada minuto de vida, fazer de ti a vida, a excelsa doçura do viver.
Estarei sonhando esse tempo todo? Não, não. Tu és realidade em mim. Tu és minha realidade de vida, de amor.
Te amo. Dizer isso parece tão simples. Mas é algo que não se prende a palavras. Vai além.
Dizer que te amo... Não me basta dizê-lo. É tão pouco para um amor tão grande. Quisera ter poderes para fazer esse amor se mostrar por inteiro, tornar-se algo concreto aos olhos, não somente ao coração. Para que pudesses vê-lo tão real quanto o sinto em mim. Ao mesmo tempo tão forte, tão suave e tão doce.
Sim, é doce te amar. É suave te amar. Por que és o diáfano manto de amor que me cobre. Me protege, me dá forças. Invisível aos olhos, mas tão vivo em meu coração.
Te amo. Verdadeiramente, te amo. A cada dia, um amor que se transforma em luz e calor em meus caminhos. Transformando meus caminhos, onde renasce minha vida em ti.

Imagino que vens,
Débil e tênue imagem,
A romper a penumbra que me envolve.
Teu vulto é luz e cativa. Hipnotiza.
Etérea figura de sonho, que se esvai
Quando tento tocá-la. Evolve dores
Passadas, amor presente,
Quem se quer não querendo a gente.
Passeias pelo meu quarto, a zombar de mim.
Que és? Sonho ou realidade?
Porque não te vens, pura e real,
Deixar-se desfalecer em mim,
Preenchendo com teu corpo
O vazio dos meus braços?

Renato Oliveira

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