É a dor de saber-me,
Solitário, voz que jamais será ouvida;
Maior, entre todos os amores,
É o amor de querer-me,
Solidário, mãos a tantas mãos estendidas;
Maior, entre toda solidão, é sonhar-me
Universo onde repousem os sonhos
Que não me sonham e me buscam
Como refúgio de almas sofridas;
Maior, entre toda esperança,
É sentir-me certeza
No amor que me sustenta
E no coração se abriga;
Eis, assim, meu universo:
Solitário na dor,
Infinito no amor,
Eterno nos meus versos...
Renato Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário