sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Leda O. G.

Esta é uma homenagem que faço a uma de minhas irmãs, Leda, desencarnada em 2003.
Um acróstico, onde a primeira letra de cada verso forma seu nome. Para ficar gravada em mim.
Sempre me incentivou a escrever, independente do que eu mesmo pensava a respeito dos meus escritos. Elogiava, estimulava, acariciava meu ego com palavras sempre boas e bonitas.


Lembrança guardada pelo tempo,
Estas em mim sempre presente.
Dos teus olhos, mesmo que distante,
Arde a chama em corpo ausente.

Oráculo de minhas preces,
Lanças à alma um fio de esperança
Imanente à saudade que me segue,
Vergada ao peso de tua ausência.
Em tantos caminhos que se busca
Impossível é esquecer o que passou
Refletido pelo brilho de uma estrada
Através da vida que a vida levou.

Gosto amargo de se saber tão longe
Onde o sonho da volta se dispersa,
Mergulho sem volta alem do horizonte.
E sigo nos caminhos desse mundo
Sem saber de ti, ou de nos, o que resta...


Renato Oliveira

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