
Na década de 90, durante alguns anos, parte da minha família (irmãos e cunhados) estiveram envolvidos na direção da escola de samba Foliões do Quintão.
Em duas ocasiões, uma de minhas irmãs, que era responsável criação das fantasias e alegorias da escola, pediu-me para escrever o que seria uma letra para o tema que a escola apresentaria.
Decidi arriscar. E aceitei.
Na primeira, uma viagem pela Amazônia, fauna, flora e minerais.
Na segunda oportunidade, um mergulho nas lendas que contam as origens dos cristais.
No coração
De um beija-flor,
A Foliões do Quintão
Viaja pela Amazônia.
Desbravando a floresta
Hoje vem fazer a festa
No carnaval desse rincão.
Entre orquídeas e begônias,
Num colorido desfilar,
Das lendas, o mistério
E os segredos do rio-mar.
Do amor de Naia à lua,
Nasce a uapê que flutua
Nas águas do igarapé.
E o boto rosa vem à rua,
Faz-se o homem que procura
A virgem para ser sua mulher.
Dentre as riquezas,
Os minérios
E as plantas medicinais,
Razão maior de cobiça
Do grupo dos “7 mais”.
É no verde desta mata,
Nas riquezas deste chão,
Que a natureza vive e exalta
O poder da criação.
E o índio, da terra nativo,
Nas lutas pelo seu chão,
Vê morrer sua tribo
Em nome da civilização.
Os animais, em livre viver;
Os pássaros, sinfônica orquestra
Que a vida na selva desperta
A cada novo alvorecer.
Rola água, rola rio,
Vai ao encontro do mar,
E volta nas águas das chuvas,
Trazendo a vida no ar.
De um beija-flor,
A Foliões do Quintão
Viaja pela Amazônia.
Desbravando a floresta
Hoje vem fazer a festa
No carnaval desse rincão.
Entre orquídeas e begônias,
Num colorido desfilar,
Das lendas, o mistério
E os segredos do rio-mar.
Do amor de Naia à lua,
Nasce a uapê que flutua
Nas águas do igarapé.
E o boto rosa vem à rua,
Faz-se o homem que procura
A virgem para ser sua mulher.
Dentre as riquezas,
Os minérios
E as plantas medicinais,
Razão maior de cobiça
Do grupo dos “7 mais”.
É no verde desta mata,
Nas riquezas deste chão,
Que a natureza vive e exalta
O poder da criação.
E o índio, da terra nativo,
Nas lutas pelo seu chão,
Vê morrer sua tribo
Em nome da civilização.
Os animais, em livre viver;
Os pássaros, sinfônica orquestra
Que a vida na selva desperta
A cada novo alvorecer.
Rola água, rola rio,
Vai ao encontro do mar,
E volta nas águas das chuvas,
Trazendo a vida no ar.
Renato Oliveira
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