
Pela janela entreaberta olho a rua,
Na tarde de inverno tão sozinha,
E nela vejo refletida toda solidão
De uma dor que deveria ser só minha.
Na tarde de inverno tão sozinha,
E nela vejo refletida toda solidão
De uma dor que deveria ser só minha.
Só as folhas secas, das arvores caídas,
Arrastando-se pelas calçadas vazias,
Despertam o pensamento vadio,
Na distância do tempo esquecido,
Em busca do elo perdido
Em algum momento da travessia.
Pior para mim, que a vida
Me fez uma saudade não sentida.
Renato Oliveira
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