sábado, 8 de agosto de 2009

Trovas

Anda a doer-me a alma e a consciência
Diante dos fatos agora revelados
Que peço à Vós, meu Deus, clemência
E alívio para este fardo tão pesado.

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Ao longe ouço soar trombetas,
Arautos de um novo tempo que chega,
Sôpro de vida que alenta
A paz que o mundo tanto deseja.

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Por felicidade entendia-se
A satisfação de um desejo;
Por um abraço, morria-se;
Chegava-se ao céu por um beijo.

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Mas, afinal, o que é esta tal felicidade?
É o amor, é o gôzo da vida, é o dinheiro?
É fração ou a vida por inteiro,
Ou vida que após vida nos invade?

Renato Oliveira

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