Colocado à minha frente,
Imaginando sobre ele as mais belas
Palavras, formando versos solenes
Em poesias que causariam inveja
Ao mais nobre imortal da academia.
Mas o que tenho, afinal,
Não passam de palavras assustadas
Com minha petulância de expô-las,
Assim, a cupidez de tanta gente.
De tanta vergonha, embaralhadas,
Não dizem, sequer, um ceitil
De tudo que precisavam dizer.
E quem morre de vergonha,
Sou eu...
Renato Oliveira
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