
Vem, anjo negro da divisa,
Vem e arrasta-me aos teus domínios.
Se, para alguns, és o fim do caminho,
Para mim és a essência da vida.
Vê. Meu corpo já não reclama calor,
Não mais tremem minhas mãos
E faz-se em mim
O silêncio dos sepulcros.
Vem, e sejas bem-vinda,
Minha cortesã de negros vultos.
Trás em ti a voz do púlpito
Que abrandará minha alma
E me levará à paz do infinito.
Lá repousarei meu fardo oculto,
Por mim carregado em vida
Disfarçado em muitos risos,
À custa de muitas lágrimas, contidas
Na dor de não saber chorar.
Renato Oliveira
poxa......muito bom msm cara..........s poder deixa o email aí
ResponderExcluir